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Campus Ouro Preto avança em pesquisa e extensão

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OuroPreto70.jpgCom o crescimento da oferta de bolsas e da participação de alunos em ações de pesquisa e extensão; ampliação do número de empresas parceiras; aumento de submissões de projetos aos editais de fomento e maior aderência de servidores ao Comitê de Pesquisa e Extensão, esses são alguns dos resultados comemorados pela Diretoria de Inovação, Pesquisa e Extensão (DIPE) do Campus Ouro Preto, que trabalha, atualmente, na consolidação de metas estabelecidas em sua criação, há cinco anos, ao mesmo tempo em que investe em ações voltadas para a ampliação da pesquisa, da extensão e do incentivo à inovação tecnológica na Instituição.

 

SIC: reflexo do aumento do número de projetos e bolsas

Para o ano de 2016, a DIPE prevê a realização do maior Seminário Interno de Iniciação Científica já promovido pelo Campus. Realizada desde 2012, a atividade é uma oportunidade para que alunos e servidores apresentem os resultados dos projetos por eles desenvolvidos com a apresentação de painéis científicos e comunicações orais. Tal previsão se deve ao fato de a diretoria ter aprovado, em 2015, maior número de projetos que nos anos anteriores por meio do Programa Institucional de Bolsas. Do total dos 62 aprovados, 38 são de pesquisa, 21, de extensão e três são mistos (com interface entre pesquisa e extensão)

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Esses projetos beneficiam 150 bolsistas dos cursos integrados, subsequentes e superiores, havendo ainda mais oito bolsistas voluntários. Essa é a maior oferta de bolsas desde a criação dos institutos federais, em 2008.

 

 

 

De acordo com a diretora de Inovação, Pesquisa e Extensão do Campus, Gislayne Gonçalves, houve significativo aumento, também, na submissão de projetos aos editais internos. Para ela, dois fatores influenciaram diretamente nesse aumento. De um lado, a regulamentação da atividade docente, que fez com que os professores passassem a se interessar ainda mais pelo mundo da pesquisa, com a possibilidade de balancear sua carga horária destinando parte dela à orientação de projetos. De outro, a progressiva capacitação dos servidores da Instituição. “Em 2007, o Campus contava com 38 docentes mestres e, em 2015, com 80. Já a evolução na obtenção de título de doutorado retrata um cenário promissor: em 2007 havia apenas três docentes doutores e em 2015 esse número passou para 43”, avalia Gislayne.

A oferta de Mestrado e Doutorado Interinstitucionais (Minter e Dinter) também é ressaltada pela diretora, incluindo a capacitação de técnicos-administrativos que, por sua vez, também têm submetido cada vez mais projetos aos editais da DIPE. “Essa evolução na capacitação corrobora com a evolução na participação da comunidade acadêmica, que está se capacitando e investindo seus conhecimentos científicos em prol de nossos alunos, da evolução científica e tecnológica do Campus”, reforça.

O gráfico a seguir demonstra a evolução de submissão de projetos aos editais internos do Campus.

 

Fortalecimento interno: comitê

Criado em 2009, o Comitê de Inovação, Pesquisa e Extensão conta, atualmente, com 43 integrantes (o maior número de participantes desde a sua criação). Nele estão representantes das diversas áreas e cursos da Instituição, entre docentes e técnicos-administrativos. De caráter consultivo, o comitê visa a assessorar a Direção-Geral no cumprimento de sua missão institucional, bem como sugerir novas políticas relacionadas aos processos de inovação, pesquisa e extensão no Campus.

Parcerias, empreendedorismo e inovação

Por meio de uma ação conjunta da DIPE com outras diretorias do Campus, a Instituição conta com o apoio de empresas e instituições parceiras, como Ufop, Vale, Sebrae e Samarco. A mais recente parceria foi firmada no ano passado, por meio de um convênio entre o IFMG, o Instituto Tecnológico Vale (ITV) e a VALE, com interveniência da Funarbe. O acordo de cooperação prevê o desenvolvimento de um projeto de pesquisa intitulado “Caracterização tecnológica de rejeito de minério de ferro proveniente de barragens”, que tem como pesquisadora líder a professora Cecília Felix Andrade, da coordenadoria de Geografia. “Participar dessa parceria mostra que estamos ganhando visibilidade, caminhando para sermos reconhecidos como instituição que atua com seriedade não apenas no ensino, mas também na pesquisa e na extensão”, destaca Gislayne.

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Em sua segunda realização, o Desafio de Inovação e Empreendedorismo conta, nessa edição, com a parceria da Samarco. A proposta é promover uma competição entre os alunos do Campus, estimulando o empreendedorismo na comunidade acadêmica e na região de Ouro Preto. A iniciativa também tem o intuito de contribuir para o desenvolvimento tecnológico, econômico e social a partir da proposição de soluções para problemas do cotidiano, sejam demandas de empresas ou da sociedade civil. O tema proposto pela Samarco para essa edição foi “Inclusão social e inovação”.

"Tal qual ocorreu na primeira edição, existem, entre outros, dois ganhos muito importantes para o aluno: o primeiro deles, é que os próprios alunos são os protagonistas do projeto, ou seja, cabe a eles desenvolver a ideia e trabalhar para a sua implementação. Os servidores - docentes e técnicos -, instituições e empresas são parceiros que eles devem captar, estimulando assim, o empreendedorismo. O segundo ponto é que além de todo o conhecimento que os alunos buscam e adquirem, os projetos devem ser desenvolvidos sobre as técnicas de Gerenciamento de Projetos, trazendo, com isso, um ganho a mais na formação dos alunos que participam do Desafio", destaca Paulo Roberto Gomes, coordenador de Inovação.

As equipes vencedoras serão conhecidas em maio deste ano, dentro das comemorações do 72º aniversário do Campus Ouro Preto.

 

Novas demandas, novos desafios

A DIPE está concentrando esforços, atualmente, no auxílio à comunidade acadêmica no desenvolvimento de atividades de pesquisa, extensão e inovação. Uma dessas iniciativas é a catalogação dos laboratórios do Campus para fins de divulgação. Com isso, a diretoria pretende promover maior integração entre a própria comunidade interna, fazendo com que alunos e pesquisadores tenham conhecimento e acesso a toda a infraestrutura disponível, além de incentivar a formação de novas parcerias com outras instituições para o desenvolvimento de pesquisas. Inicialmente estão previstas a distribuição de material institucional com conteúdo referente aos laboratórios e a realização de seminários com participação da comunidade interna e externa.

Outra iniciativa é a criação do Núcleo de Apoio à Pesquisa, Extensão e Inovação, já em andamento. O objetivo é auxiliar os servidores na elaboração de projetos, desde o entendimento dos editais abertos, passando pelo amadurecimento de uma ideia inicial, redação do documento até a submissão deste às agências de fomento, em especial, Fapemig e CNPq.

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(Fonte: Comunicação Ouro Preto)


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